SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) atualizou os dados meteorológicos para o fim de semana e divulgou que a temperatura máxima na região metropolitana de São Paulo deve ser pelo menos 2°C mais baixa do que a previsão anterior.

Assim, neste sábado (2), a madrugada ainda continuará fria, por volta dos 11°C, com a presença de neblina. Com o aparecimento do sol, a cobertura vai se dissipar, elevando a temperatura, que pode atingir a máxima de 25°C, ante os 27°C da previsão anterior.

No domingo (3), o Inmet indica que a máxima deve chegar aos 26°C. Na quinta (31), a previsão indicava 28°C.

O que não deve mudar é a umidade relativa do ar, cujas taxas mínimas devem ficar em torno dos 20% nos horários mais quentes. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), taxa abaixo dos 60% já é prejudicial à saúde humana.

De acordo com a Defesa Civil estadual, esse cenário climático piora a qualidade do ar nas regiões mais densamente urbanizadas, como as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e São José do Rio Preto. A combinação de tempo seco, pouca ventilação e acúmulo de poluentes pode agravar problemas respiratórios, sobretudo em grupos vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

No interior do estado, a previsão indica calor mais forte e umidade mais baixa nas áreas centrais, oeste e norte, o que aumenta sensivelmente a possibilidade de queimadas, como é possível observar nos mapas de risco divulgados pela Defesa Civil, que emitiu uma nota reforçando a importância da adoção de medidas preventivas, especialmente em áreas de vegetação ressecada.

“Vale lembrar que provocar queimadas é crime ambiental, passível de sanções e multas. A colaboração da população é fundamental para a preservação ambiental e a segurança coletiva”, alerta o órgão.

A partir de segunda-feira (4), a tendência é de melhora da situação, com o aumento da umidade do ar e até a possibilidade de chuva em algumas regiões. Essa deve ser a primeira frente fria que passará pelo estado no mês de agosto, segundo a Defesa Civil.

O órgão explica que esse sistema deverá avançar pelo litoral, provocando o transporte de umidade para a faixa leste do estado. A previsão indica pancadas de chuva localmente fortes, com potencial para descargas elétricas, rajadas de vento e eventual formação de tempestades severas.

“Os acumulados de precipitação podem ser elevados, especialmente em áreas mais vulneráveis, como encostas e regiões com histórico de alagamentos e quedas de árvores”, destaca o órgão.