Da Redação

A investigação que envolvia o presidente da CBF, Samir Xaud, dentro da Operação Caixa Preta, foi suspensa por decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima. O dirigente, que teve sua residência e a sede da entidade vasculhadas pela Polícia Federal na última quarta-feira, foi desligado formalmente da apuração que investigava supostos crimes eleitorais em seu estado natal.

Segundo nota divulgada pela própria Confederação Brasileira de Futebol na noite desta quinta-feira (31/7), o vice-presidente do TRE-RR considerou que não há indícios suficientes para associar Xaud a qualquer prática criminosa. “Não restaram demonstrados elementos concretos de autoria e materialidade delitiva capazes de associar a participação do paciente na prática de crime eleitoral”, diz o comunicado.

A decisão judicial também criticou a forma como a operação foi conduzida, classificando a busca e apreensão como uma medida “desproporcional” e apontando “grave constrangimento ilegal” na ação contra o presidente da entidade máxima do futebol brasileiro.

Em resposta pública, Samir Xaud lamentou a exposição que sofreu:

— Sei de onde eu vim, sei quem eu sou e mantive a tranquilidade nos últimos dias, apesar da injustiça cometida e da grave exposição negativa da minha imagem. Seguirei trabalhando com foco, fé e honestidade em prol do futebol brasileiro — declarou o dirigente.

A operação policial não resultou em apreensões na casa de Xaud nem na sede da CBF. Com a decisão da Justiça Eleitoral, ele está, por ora, livre de investigações no âmbito da operação.