(UOL/FOLHAPRESS) – O US Open of Surfing dá sequência nesta quarta-feira à temporada 2025 do Challenger Series, a divisão de acesso do Mundial de Surfe. Tradicional palco em Huntington Beach, na Califórnia, o evento marca a terceira das sete etapas do circuito e é mais uma chance para os brasileiros engrenarem de vez na corrida por vagas na elite de 2026.

Após duas etapas, nenhum surfista do Brasil aparece entre os dez primeiros colocados do ranking masculino – zona de classificação para a elite mundial de 2026. Um cenário bem diferente do ano passado, quando o país dominou o circuito, com seis nomes no top-10 ao fim da temporada.

BRAZILIAN STORM

Agora, o momento é de reação. A Brazilian Storm chega em peso a Huntington com 13 representantes no masculino: Wesley Leite, Rafael Teixeira, Peterson Crisanto, Igor Moraes, Jadson André, Mateus Herdy, Lucas Vicente, Deivid Silva, Ian Gouveia, Lucas Silveira, Michael Rodrigues, Samuel Pupo e Edgard Groggia.

No feminino, o Brasil será representado por duas surfistas: Laura Raupp – que atualmente ocupa a sétima posição do ranking, no limite da zona de classificação – e Sophia Medina.

Entre os homens, Mateus Herdy (11º) e Lucas Silveira (13º) são os brasileiros mais bem colocados até aqui. Ambos já foram campeões mundiais júnior, mas ainda buscam sua primeira chance na elite.

AMEAÇAS

O desafio em Huntington, no entanto, promete ser dos grandes. Além dos talentos emergentes do Challenger Series, a etapa terá a presença de dois surfistas que nesta quarta-feira (30) já estão no Championship Tour: o japonês Kanoa Igarashi, atual número 3 do mundo e bicampeão do US Open (2017 e 2018), e o mexicano Alan Cleland, estreante na elite e atual campeão do evento na Califórnia.

No surfe, atletas do CT podem disputar etapas do Challenger – o que adiciona ainda mais peso e imprevisibilidade à competição.

Com a pressão por resultados e o histórico recente de sucesso, o Brasil entra no US Open com fome de vitórias e de vaga na elite. A janela do evento vai até 3 de agosto.