da Redação

Na manhã desta sexta-feira (25), o Teatro Municipal do Rio de Janeiro amanheceu tomado pela emoção. No saguão principal, transformado em espaço de despedida, familiares, fãs e amigos prestaram suas últimas homenagens à cantora Preta Gil, que faleceu no domingo (20), aos 50 anos. Entre os primeiros a chegar estava o filho da artista, Francisco Gil, que, vestido de branco e visivelmente comovido, se aproximou do caixão, acariciou o rosto da mãe e se despediu em silêncio — um gesto íntimo e poderoso que comoveu a todos ao redor.

Acompanhado da namorada, a ex-BBB Alane Dias, Francisco viveu um dos momentos mais tocantes da cerimônia. Ao lado dela, compartilhou o luto de forma pública e sensível, refletindo a profundidade da ligação com a mãe. Poucas horas antes, ele já havia prestado homenagem nas redes sociais, com uma foto ao lado de Preta e outra do “Circuito Preta Gil” — trecho da orla carioca recentemente batizado em tributo à cantora.

Durante toda a manhã, o clima no local era de reverência e comoção. Flores, mensagens de carinho e homenagens tomaram conta do teatro. Ao redor do caixão, um telão de LED exibia imagens emblemáticas da trajetória de Preta: bastidores de shows, momentos com amigos e registros íntimos da vida e carreira da artista. Cada foto parecia acender uma nova memória no coração dos que ali estavam.

Celebridades, autoridades e anônimos se uniram no adeus. Ivete Sangalo enviou uma coroa com a frase “Meu amor, minha amiga eterna”. Dudu Nobre e família escreveram “Meus sentimentos”. O presidente Lula também se fez presente com flores e uma mensagem poética: “Nasceu para voar, fez seu destino e espalhou só o amor. O Brasil agradece e celebra sua luz”.

O velório, aberto ao público até as 13h, seguirá com um cortejo fúnebre conduzido pelo Corpo de Bombeiros até o Cemitério do Caju, na Zona Norte da cidade. Lá, acontecerá a cremação em uma cerimônia restrita à família e amigos mais próximos.

A despedida de Preta Gil não foi apenas um momento de dor, mas também de celebração. Celebração da vida, da arte e da potência afetiva que ela espalhou por onde passou. E, no centro de tudo isso, estava Francisco, transformando a saudade em homenagem, e o adeus em amor.