SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou o médico mastologista Danilo Costa, de Itabira, a 43 anos de prisão pelos crimes de estupro e importunação sexual cometidos contra pacientes e funcionárias.

Segundo as investigações, parte das vítimas fazia tratamento contra o câncer no momento em que ocorreram os abusos.

Na sentença, o médico é acusado de aproveitar a posição de autoridade e a relação de confiança estabelecida com as pacientes para cometer os crimes em ambientes hospitalar e ambulatorial.

Costa negou as acusações em depoimento à Justiça

Além da pena de prisão, ele foi condenado a pagar indenizações por danos morais às vítimas. Os valores vão de R$ 100 mil a R$ 400 mil.

A Justiça determinou a expedição de ofício ao CRM (Conselho Regional de Medicina) de Minas Gerais para comunicar a condenação criminal do profissional. Também decidiu pela manutenção da prisão preventiva de Costa.

Ele está preso desde fevereiro desde ano. Em janeiro, o médico foi acusado de estuprar uma paciente em um hospital da rede pública de Itabira. A vítima acionou a Polícia Militar e foi encaminhada para atendimento especializado.

Após a divulgação do caso, outras mulheres, entre pacientes e funcionárias do hospital, prestaram depoimento à Polícia Civil e relataram também terem sido vítimas do acusado. O caso mais antigo teria ocorrido em 2015.

As mulheres são atendidas pela Casa Lilian, um centro de apoio às vítimas ligado ao Ministério Público.