SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Morto nesta terça-feira (22) aos 76 anos, Ozzy Osbourne foi muito além de um ícone do heavy metal. O músico britânico se tornou, também, uma das figuradas mais reverenciadas da cultura pop, em parte por abrir as portas de casa para o reality show “The Osbournes”.
Exibido pela MTV entre 2002 e 2005, o programa acompanhou, em quatro temporadas, a vida doméstica de Ozzy. Além do músico britânico, eram protagonistas no reality a sua mulher, Sharon, e dois de seus filhos, Kelly e Jack -Aimee Osbourne se recusou a participar e criticou os pais publicamente pela exposição trazida pelo programa.
“The Osbournes” foi um dos grandes sucessos da MTV americana enquanto esteve no ar. Na abertura, a canção “Crazy Train”, de Ozzy, ganhou pegada de jazz na voz de Lewis Lamedica. Em 2002, o programa venceu o Emmy de melhor reality show.
Parte importante do vocabulário da família, palavrões eram censurados com um “bleep” na exibição americana de “The Osbournes”, mas não em países como Canadá, Reino Unido e Austrália. Anos após o fim do reality, Ozzy diria ainda que estava sob efeito de maconha na maioria das gravações.
O programa deu origem, ainda, ao talk show “The Sharon Osbourne Show”, comandado pela mulher do músico, e ao programa de variedades “Osbournes Reloaded”, que foi cancelado em 2009 logo após a exibição de seu primeiro episódio, depois que diversas afiliadas da Fox se recusaram a exibi-lo devido ao conteúdo controverso.
Entre 2016 e 2018, Ozzy e seu filho também estrelaram o reality “Ozzy & Jack’s World Detour”, em que visitavam locais históricos de importância mundial. O programa teve três temporadas exibidas pelos canais pagos History e A&E.
Mais recentemente, em 2020, “The Osbournes Want to Believe” brincava com o interesse de Ozzy pelo oculto e o sobrenatural ao mostrar a ele e a Sharon vídeos de eventos inexplicáveis para testar sua crença em espíritos, alienígenas, entre outros.
