A Justiça do Rio de Janeiro decretou nesta terça-feira (22) a prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam. A decisão atende a um pedido do Ministério Público e envolve a suspeita de seis crimes: tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. A determinação judicial aponta que os requisitos legais para a prisão preventiva estão presentes, conforme previsto no Código de Processo Penal.

Na véspera, agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) realizaram uma operação na residência do artista, localizada no bairro do Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação foi motivada por informações de que um menor de idade com mandado de busca e apreensão em aberto estaria no local. De acordo com a Polícia Civil, Oruam e oito pessoas que o acompanhavam teriam tentado impedir a entrada dos agentes e reagiram com o arremesso de pedras, uma das quais teria atingido um policial.

Após o episódio, a Polícia Civil concluiu pela necessidade do indiciamento do rapper. Em sua decisão, o Plantão Judiciário do estado afirmou que a prisão preventiva se justifica como medida para garantir a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal e permitir o andamento adequado da investigação. A ordem se baseia nos artigos 311 a 313 do Código de Processo Penal, que tratam das condições legais para esse tipo de medida cautelar.