da Redação
A Polícia Federal encerrou a análise do pen drive apreendido no banheiro da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Segundo os peritos, o conteúdo do dispositivo não contribui para as investigações em curso. Os arquivos encontrados, conforme relataram os investigadores, consistem em vídeos antigos, imagens sem relevância investigativa e materiais desconectados dos fatos apurados.
O dispositivo foi recolhido durante uma operação realizada no mês passado e, com a conclusão da perícia, a PF optou por concentrar esforços em outro item obtido na mesma ação: o celular pessoal de Bolsonaro.
De acordo com fontes ligadas ao caso, há grande expectativa em torno do que pode ser encontrado no telefone. A polícia acredita que o aparelho pode conter registros de mensagens trocadas com aliados, informações sensíveis e dados armazenados em aplicativos que ajudem a esclarecer pontos cruciais de investigações sobre articulações golpistas, atuação de milícias digitais e possíveis irregularidades após as eleições.
O laudo sobre o pen drive já foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que acompanha os desdobramentos do caso. Enquanto isso, a análise do celular segue como prioridade máxima para a PF, sendo tratado como um dos elementos mais promissores para avançar nas apurações.