SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A morte de Preta Gil nesta domingo (20) gerou comoção em diversos setores da sociedade, incluindo movimentos de direitos humanos e representantes. Toni Reis, presidente da Aliança Nacional LGBTI+, divulgou uma nota oficial de pesar em que destaca o legado de amor, coragem e ativismo deixado pela cantora.
“Preta foi uma grande defensora dos direitos LGBTI+, uma pessoa que lutou com muita categoria, classe e coragem por uma sociedade mais justa, antirracista e livre da gordofobia”, escreveu. Segundo Toni, a artista deixa um vazio imenso entre os que conviveram com ela, mas também um exemplo de resistência e empatia que ultrapassa gerações.
A nota ressalta que a trajetória de Preta Gil foi marcada por posicionamentos firmes e uma presença afetiva forte na vida de pessoas que, muitas vezes, não se viam representadas. A publicação ainda afirma que seu trabalho não ficou restrito à música: ela também foi voz ativa em pautas sociais, enfrentando preconceitos e quebrando estigmas com autenticidade.
“Que Deus, os orixás ou quem você acreditar, acolham sua essência com amor, paz e luz”, escreveu Toni, encerrando a mensagem com votos de conforto à família, amigos e fãs. “Que a memória de Preta Gil inspire muitas gerações a seguir lutando por um mundo mais igualitário e cheio de amor.”
Diagnosticada com câncer no intestino em 2023, Preta enfrentava o tratamento de forma pública, sempre com mensagens de força e esperança nas redes sociais.