SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O policial civil baleado por um sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) morreu nesta quarta-feira (16). Ele estava internado no Hospital das Clínicas em estado grave desde o último sábado (12), quando foi atingido durante investigação na zona sul de São Paulo.
Rafael Moura da Silva, 38, foi atingido no abdômen. Ele era agente de telecomunicações policial e atuava na Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco).
Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) lamentou a morte e afirmou que o caso segue sob investigação pela Polícia Militar e pelo 37º Distrito Policial (Campo Belo).
Silva e demais policiais civis da 3ª Delegacia Seccional foram à favela do Fogaréu, no Campo Limpo, verificar uma denúncia de tráfico de drogas. Os agentes entraram no local sem terem conhecimento que membros da Rota, por outro acesso, faziam o mesmo. As equipes se encontraram no interior da favela e houve disparos.
Os policiais civis afirmam que se identificaram e, mesmo assim, foram atacados. Os membros da Rota alegam legítima defesa putativa quando o indivíduo age acreditando erroneamente estar em legítima defesa.