Da Redação

O estoque de sangue do tipo O negativo entrou em estado crítico em Goiás. A informação foi divulgada nesta terça-feira (15) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), que fez um apelo urgente à população: é preciso doar para evitar a interrupção de atendimentos de emergência nas mais de 200 unidades da Rede Hemo em todo o estado.

O tipo O negativo é o “coringa” das transfusões — por ser compatível com qualquer outro tipo sanguíneo, ele é essencial em situações onde não há tempo para testes laboratoriais, como em acidentes graves, cirurgias de urgência e casos de hemorragias intensas.

Mas apesar de sua importância vital, esse tipo de sangue é um dos mais raros na população. Por isso, o risco de desabastecimento é constante — e agora, mais real do que nunca.

“Cada doação pode salvar até quatro vidas”, lembra Daynara Vilar, diretora de Captação da Rede Hemo. Ela reforça que o processo é simples, rápido e seguro: “A coleta leva menos de uma hora. Se você está saudável e já faz três meses desde a última doação — ou nunca doou —, esse é o momento de agir.”

Quem pode doar?

✔️ Estar em boas condições de saúde

✔️ Ter entre 16 e 69 anos (com autorização para menores de 18)

✔️ Pesar no mínimo 50 kg

✔️ Ter dormido ao menos 6 horas na última noite

✔️ Estar alimentado (evitar alimentos gordurosos nas 4h antes da doação)

✔️ Apresentar um documento oficial com foto

Onde doar?

📍 Goiânia: Hemocentro Coordenador Prof. Nion Albernaz

🕗 Segunda a sexta, das 8h às 18h | Sábados, das 8h às 12h

📍 Interior: Hemocentros em Rio Verde, Catalão, Jataí, Ceres, Iporá, Quirinópolis, Formosa e Porangatu

🕗 Segunda a sexta, das 8h às 18h

Agendamento online e ações externas

Doações podem ser agendadas no site agenda.hemocentro.org.br ou pelo telefone 0800 642 0457. Empresas e instituições também podem solicitar a presença da unidade móvel do Hemocentro — para isso, é necessário reunir ao menos 120 interessados e entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (62) 3231-7925.

Neste momento, doar sangue é mais do que um gesto de solidariedade — é uma urgência coletiva.