SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A sergipana Eliza Feitoza, 33, virou assunto nas redes sociais e emocionou o público ao participar do quadro “Quem Quer Ser um Milionário?”, exibido no “Domingão com Huck” no último domingo (13). Natural de Pirambu, no interior de Sergipe, a auxiliar administrativa chegou até a cobiçada pergunta de R$ 1 milhão, mas errou a resposta e saiu do palco com um prêmio de R$ 500 mil -e muitos aplausos.
Eliza demonstrou firmeza e conhecimento ao longo do programa, respondendo com segurança a perguntas sobre história, cinema, medicina e atualidades. Ela contou que se preparou por conta própria, estudando com dedicação mesmo não tendo formação universitária. “A minha história se confunde com a de muitos brasileiros. É simples, mas mostra que a educação muda tudo. É meter a cara nos livros”, afirmou.
Sua trajetória até o palco do programa também exigiu persistência. Foram 21 semanas tentando uma vaga até que finalmente conseguiu vencer a dinâmica do “pensa rápido” e conquistar o direito de jogar.
Durante a participação, Eliza contou com o auxílio da irmã, da plateia e usou o recurso de troca de pergunta. Chegando à última questão, decidiu arriscar mesmo com os R$ 500 mil garantidos. O tema era futebol e a pergunta, a seguinte:
“Qual era o nome do atacante uruguaio que, com seu gol, calou 200 mil torcedores brasileiros no Maracanã na final da Copa de 1950, no famoso ‘Maracanaço’?”
A resposta correta seria Alcides Ghiggia, mas Eliza chutou Obdulio Ghiggia -confundindo o nome do autor do gol com o do capitão da seleção uruguaia, Obdulio Varela. Apesar do erro, ela saiu do palco emocionada e orgulhosa do desempenho.
O prêmio será utilizado para concluir um antigo projeto da família: a construção da casa da mãe. “Hoje eu posso proporcionar algo que minha mãe sempre sonhou. Isso não tem preço”, disse, visivelmente comovida.
No palco, Eliza também compartilhou uma lembrança marcante da infância. “Quando eu era criança, eu sonhava em ter uma lancheira da Xuxa. Toda vez que minha mãe me levava à feira, eu via as lancheiras, mas ela dizia que naquele mês não dava. Eu entendia, porque tirar o dinheiro dali era tirar do alimento. Eu cresci sem ter a lancheira da Xuxa”, contou. A história comoveu Luciano Huck, que respondeu com bom humor: “Hoje dá pra comprar a fábrica da lancheira da Xuxa, se quiser”.