Da Redação

O Chelsea surpreendeu o mundo do futebol neste domingo (13) ao aplicar um sonoro 3 a 0 sobre o Paris Saint-Germain, no MetLife Stadium, em Nova Jersey (EUA), e levantar a taça da primeira edição do novo formato da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, com 32 participantes. A conquista consagra os ingleses como bicampeões mundiais — a primeira conquista havia sido em 2021, sob o modelo antigo do torneio.

Apesar do favoritismo quase unânime do PSG, campeão da última Liga dos Campeões e dono da melhor campanha até então, quem deu o tom da final foi o jovem meia-atacante Cole Palmer. O camisa 10 do Chelsea protagonizou uma exibição memorável, com dois gols e uma assistência, e assumiu de vez o papel de maestro da equipe londrina.

Logo aos 21 minutos do primeiro tempo, Palmer deu início ao espetáculo: recebeu passe de Malo Gusto na entrada da área e finalizou com precisão para abrir o placar. Oito minutos depois, protagonizou uma jogada individual digna de craque: arrancou pela esquerda, deixou o marcador no chão com um drible seco e concluiu com categoria, ampliando para 2 a 0.

Ainda no primeiro tempo, o PSG tentou reagir subindo suas linhas, mas deixou espaços atrás — um erro fatal diante da eficiência do Chelsea. Aos 42 minutos, Palmer puxou mais um contra-ataque e deixou João Pedro na cara do gol. O brasileiro não desperdiçou: toque sutil por cima de Donnarumma e golaço para decretar o 3 a 0.

No segundo tempo, o Chelsea controlou o jogo com inteligência, rodando a bola e administrando a vantagem com maturidade, enquanto o PSG se mostrou abatido e sem alternativas táticas.

Com a vitória incontestável, o Chelsea levanta o troféu do torneio que estreia um novo capítulo na história da FIFA e do futebol internacional. Mais do que um título, os Blues mostram que o protagonismo europeu tem espaço para novas lideranças — e o nome de Cole Palmer, agora, está definitivamente entre elas.