Da Redação

A Justiça de Goiás determinou, com urgência, que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad) restabeleça o acesso da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) ao sistema estadual de rastreamento de resíduos (MTR-GO), que havia sido bloqueado pela pasta. A decisão, da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual, considera a medida da Semad como uma grave ameaça à saúde pública e ao meio ambiente, diante do risco iminente de paralisação da coleta de lixo na capital.

Na decisão, o juiz Vinícius Caldas fixou prazo de 12 horas para que o desbloqueio seja efetivado, sob pena de multa diária. Ele alertou para os impactos imediatos de uma possível suspensão do serviço: ruas tomadas por lixo, aumento de doenças, contaminação ambiental e danos diretos à população goianiense.

O magistrado ainda recordou que, em abril, o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás já havia garantido a permanência das operações da Comurg no Aterro Sanitário da capital. A nova liminar reforça essa garantia, permitindo que a companhia continue atuando normalmente até que o caso tenha um desfecho definitivo na Justiça.

Em resposta, a Semad declarou que irá obedecer à ordem judicial, mas informou que pretende recorrer da decisão.