NOVA JERSEY, EUA (UOL/FOLHAPRESS) – O PSG contou com um reforço de peso na vitória por 3 a 0 sobre o Real Madrid, nesta quarta-feira (9), no Metlife Stadium, pela semifinal do Mundial de Clubes: seus ultras, expressão utilizada na Europa para designar as torcidas organizadas.

TRATAMENTO VIP NA ARQUIBANCADA

Desde o início do Mundial, os jogos das equipes europeias têm sido compostos por torcedores estrangeiros, muitos deles latinos que moram nos Estados Unidos. Por isso, a chegada dos ultras franceses deu um toque diferente na então fria arquibancada dos times do Velho Continente.

Foram cerca de 2.500 torcedores organizados do PSG que desembarcaram em Nova Jérsei, local onde acontecem as semifinais e a final do torneio.

Barulhentos, eles já se fizeram ouvir ainda no entorno do Metlife Stadium, andando em linha reta e passando em meio à multidão.

Na parte interna, receberam um “tratamento vip” e, até então, inédito no Mundial: uma parte do setor inferior atrás de um dos gols foi isolada para eles, algo que ainda não havia ocorrido em outros jogos, apesar de acontecer uma concentração espontânea dos torcedores que gostam de cantar mais e ver os jogos de pé. O UOL procurou a Fifa para que ela explicasse esse “benefício” dado aos franceses, mas não houve resposta até o fechamento desta reportagem.

Porém, boa parte dos ultras entrou já com a bola rolando, o que fez com que o local ficasse com um buraco vazio enquanto o estádio já estava totalmente lotado.

A totalidade dos ultras do PSG só foi ocupar totalmente o espaço aos 35 minutos do primeiro tempo, quando a bateria da torcida também chegou.

PSG FEZ PACOTE PROMOCIONAL

A maior presença de parisienses no Metlife Stadium também se deu em função de um pacote promocional feito pelo próprio Paris Saint-Germain. O torcedor que pagasse 500 euros (cerca de R$ 3,2 mil na cotação atual) tinha direito a passagem, hospedagem e ingressos para a semifinal e possível final.

Outro finalista da competição, o Chelsea ainda não informou se também fará promoção aos seus torcedores. Até aqui, a grande maioria de seu público no Mundial tem sido de torcedores de fora da Inglaterra.