Da Redação

A deputada federal Delegada Adriana Accorsi foi eleita neste domingo (6/7) como a nova presidenta do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) em Goiás, com ampla vantagem: recebeu 6.304 votos, o equivalente a 95,85% dos votos válidos. Ela assume o cargo em substituição à vereadora Kátia Maria, consolidando o apoio de diversas forças internas da legenda.

A votação fez parte do Processo de Eleição Direta (PED) do partido, realizado simultaneamente em todo o país. Além de Adriana, também foram eleitos o ex-ministro Edinho Silva para a presidência nacional e a professora Neyde Aparecida, reconduzida à direção do PT em Goiânia.

Nova fase no PT-GO

Adriana celebra o novo momento do partido com entusiasmo e destaca os resultados positivos do governo Lula como estímulo para a militância. “Estamos animados não só por estarmos na presidência do país, mas também pela possibilidade concreta de reeleição do presidente Lula e de ampliarmos nossa representação parlamentar em 2026”, afirmou.

Ela também considera o PED como um marco de renovação democrática interna: “Foi uma mobilização nacional com debates profundos e a escolha de lideranças comprometidas com a transformação social”.

Foco: combate à desigualdade e comunicação das ações do governo

Entre as prioridades da nova presidenta estadual, está a divulgação ativa das ações do governo federal e das propostas defendidas pelo partido, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. Para Adriana, essa medida impulsiona a economia e representa um alívio direto para os trabalhadores.

Ela também defende a tributação de grandes fortunas, bancos e casas de apostas, como as chamadas “bets”, argumentando que isso traria justiça social e recursos para políticas públicas. “Essas propostas reacenderam o vínculo do PT com a base popular e com os movimentos sociais”, avalia.

PT nas eleições estaduais de 2026

Sobre as próximas eleições para o governo de Goiás, Adriana afirma que o diretório sob sua liderança vai conduzir o debate sobre a presença do partido na disputa: “Ainda não há uma definição, mas o PT sempre participa das eleições com candidaturas próprias. Podemos liderar uma chapa ou compor com outros partidos progressistas”, disse, deixando em aberto a possibilidade de seu próprio nome entrar na disputa — algo que vem ganhando força nas pesquisas.

Chapa de apoio e articulação interna

Adriana foi eleita pela chapa “União e Esperança”, que reuniu as principais correntes internas do partido: Articulação, Movimento PT, EPS, PT pra Vencer e Cerrado. Teve o respaldo da bancada de parlamentares, como Rubens Otoni (federal), Bia de Lima, Mauro Rubem, Antônio Gomide (estaduais), além dos vereadores Edward Madureira, Fabrício Rosa e a ex-presidenta Kátia Maria.

Também contaram como apoiadores os três prefeitos petistas em Goiás — Ney Novaes (Professor Jamil), Aderson (Cidade de Goiás) e Paulinho Imila (Itapuranga) — além de lideranças de Aparecida de Goiânia, Anápolis e nomes históricos do partido no estado.

Com forte respaldo interno e apoio popular crescente, Adriana Accorsi inicia sua gestão à frente do PT-GO com os olhos voltados para 2026 — e para o fortalecimento da legenda em todas as frentes.