SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A advogada e ex-BBB Gizelly Bicalho, 33, desabafou ao falar sobre sua antiga relação conturbada com o corpo e a alimentação. Em uma série de vídeos publicados em seu instagram nesta segunda-feira (30), ela refletiu sobre os hábitos extremos que adotava antes de participar do Big Brother Brasil 20 muitos deles inspirados por influenciadoras que ditavam padrões irreais de beleza, segundo ela.
“Já mastiguei comida, senti o gosto e cuspi. Morrendo de vergonha, mas é verdade. Me disseram uma vez que, se eu quisesse comer um doce, era só fazer isso. E eu obedecia. Vivia com culpa, achando que nunca estava magra o suficiente”, contou a ex-sister, que hoje afirma ter superado esse comportamento. “Naquela época eu tinha 55 kg e achava que precisava perder mais. Hoje tenho 62 kg e estou feliz com meu corpo.”
Ao lado de uma foto atual, Gizelly fez questão de reforçar que sua relação com a aparência mudou. “Antes eu seguia quem dizia Quer comer um hambúrguer? Fica pelada na frente do espelho e vê se pode. E eu fazia. Infelizmente, naquela época, até essas pessoas estavam doentes e não sabiam”, desabafou.
A ex-participante do reality show, apelidada pelos fãs de “Furacão”, comentou ainda como a distorção de imagem afetou sua autoestima e visão de si mesma. “Tenho fotos lindas que nunca postei porque achava que estava barriguda, feia. Meu cabelo, meu corpo tudo me incomodava. Hoje, vejo que era só a minha cabeça que não estava bem”, reconheceu.
Apesar de manter hábitos saudáveis, Gizelly explicou que passou a encarar a alimentação e os exercícios com mais leveza. “Ontem eu comi hambúrguer. Hoje fui treinar e estou tentando me alimentar bem, porque gosto de viver assim. Mas sem culpas. Sem neuras.”
Ela também aproveitou o momento para fazer uma crítica à romantização de rotinas inalcançáveis promovidas nas redes sociais. “Eu já fui CLT, acordava às 4h da manhã tentando seguir a rotina dessas influenciadoras, e nunca cheguei naquele corpo. Por que elas têm uma estrutura que você, que trabalha todo dia, não tem. É injusto comparar.”