Da Redação
Os motoristas de ônibus da capital goiana decidiram postergar o início da greve, que estava previsto para esta sexta-feira (27), atendendo a uma solicitação conjunta da Justiça do Trabalho e do Ministério Público de Goiás. A paralisação agora deve começar na próxima segunda-feira (30), data em que também será realizada uma nova tentativa de acordo entre trabalhadores e empresas do setor.
Em meio à campanha salarial, o SindColetivo, sindicato que representa os motoristas e cobradores, reafirma que a greve será mantida caso não haja avanços concretos na proposta. A entidade cobra um aumento de 20% nos salários e de 25% no vale-alimentação. Por outro lado, os patrões ofereceram apenas 5,7% de reajuste — percentual que a categoria considera insuficiente. “Não podemos aceitar um índice abaixo do reajuste do salário mínimo”, disse um representante do sindicato.
A audiência de mediação entre o SindColetivo e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Goiânia (SET) está marcada para às 14h de segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho. Estão convocados para o encontro motoristas e cobradores das empresas Rápido Araguaia, RedeMob, Metrobus, Soluções, HP, Cootego e Reunidas.
A greve foi anunciada após impasses nas negociações com a Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) e a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), que não chegaram a um consenso com a categoria.