Da Redação

Durante uma audiência solene realizada nesta quarta-feira (25) no Vaticano, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, presenteou o papa Leão XIV com uma série de itens representando a cultura e o esporte brasileiro. Entre os objetos entregues, destacam-se uma camisa do Palmeiras e uma raquete de tênis da atleta Bia Haddad, atualmente número 21 do ranking mundial.

A camisa, de tom verde característico do clube paulista, foi levada pela comitiva da Prefeitura de São Paulo e entregue ao pontífice durante o evento, que fez parte das celebrações do Jubileu dos Bispos. Embora o uniforme não tenha sido enviado oficialmente pelo clube, a peça simboliza a torcida palmeirense e reforça a já crescente coleção esportiva do Papa.

O próprio papa Leão XIV tem demonstrado interesse por esportes desde o início de seu pontificado. Ele já havia recebido uma camisa da seleção brasileira das mãos do ex-jogador Cafu e outra do Santos, ofertada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Fã declarado de tênis, o pontífice também já recebeu o número 1 do mundo, Jannik Sinner, em audiência anterior.

O momento em que Nunes entrega a raquete de Bia Haddad ao Papa foi registrado em vídeo e compartilhado nas redes sociais. Ao fundo, é possível ver um integrante da comitiva segurando a camisa do Palmeiras. A Prefeitura confirmou a origem do presente ao jornal O Estado de S. Paulo, apesar de não haver ligação formal com o clube.

Essa não é a primeira vez que Leão XIV é presenteado com o manto alviverde. O bispo Dom Wilmar Santin, da Prelazia de Itaituba (PA), já havia levado uma camisa do Palmeiras em outra ocasião, mas o gesto gerou dúvidas quanto à procedência da peça, o que não ocorreu desta vez.

Além dos itens esportivos, o prefeito paulistano entregou ao papa uma bandeira oficial da cidade de São Paulo, um prato decorativo com pontos turísticos da capital e uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Após ser abençoada, a bandeira será trazida de volta ao Brasil pela comitiva, que tem retorno previsto para o dia 27.

O gesto simbólico marca um encontro entre fé, diplomacia e cultura popular, consolidando a imagem do Papa como uma figura próxima ao cotidiano das pessoas e receptiva a expressões culturais de diferentes partes do mundo.