Da Redação

Após quase duas semanas de confrontos intensos relacionados ao programa nuclear iraniano, Israel e Irã concordaram em interromper as hostilidades por meio de um cessar-fogo negociado pelo presidente norte-americano Donald Trump. O acordo entrou em vigor na madrugada desta terça-feira (24), por volta das 2h, no horário de Brasília.

Apesar do compromisso, o clima de instabilidade persistiu. Horas depois do início oficial da trégua, relatos de novos ataques reacenderam o alerta na região. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, autorizou uma ofensiva contra alvos estratégicos em Teerã, alegando violações por parte do Irã. Segundo veículos de imprensa locais, as forças israelenses receberam ordens claras para retaliar.

De acordo com fontes militares israelenses, dois mísseis teriam sido lançados do território iraniano ainda pela manhã, acionando sirenes de emergência no norte de Israel. Por outro lado, o comando iraniano afirmou à TV estatal que bombardeios de Israel continuaram até as 9h (horário local), já após o início da trégua.

Mesmo com a confirmação pública do cessar-fogo por ambos os lados — o anúncio de Trump às 2h e a confirmação israelense às 4h —, os episódios subsequentes demonstram que o acordo pode não se sustentar. A tensão segue alta, e o risco de um novo colapso diplomático permanece iminente.