A madrugada começou com sirenes em Tel Aviv, quando, por volta das 21h10 no horário de Brasília (já segunda-feira em Israel), o país voltou a ser alvo de um ataque aéreo vindo do Irã. Segundo o Exército israelense, o projétil foi neutralizado ainda no ar, no centro do território, antes de causar qualquer destruição.

O sistema de defesa “Domo de Ferro” foi ativado e, mais uma vez, impediu que o míssil alcançasse seu destino. As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a interceptação e afirmaram que não há, até o momento, registros de feridos ou danos materiais.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, voltou a acusar o Irã de manter, há décadas, um programa nuclear com fins militares, reiterando que o país persa representa uma ameaça constante à segurança regional e global.

Do lado iraniano, o ataque foi justificado como uma retaliação. Em pronunciamento oficial, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, declarou que Israel “cometeu um erro grave” e precisa ser responsabilizado.

O incidente ocorre em meio a uma escalada nas hostilidades entre Teerã e Tel Aviv, intensificadas nos últimos dias por trocas de acusações e movimentações militares de ambos os lados. Com o agravamento do cenário, governos ocidentais e instituições internacionais acompanham com atenção os desdobramentos, temendo que a crise se transforme em um confronto de proporções ainda maiores.

Enquanto isso, as autoridades israelenses mantêm o estado de alerta máximo e orientam a população a permanecer próxima a estruturas de proteção, como abrigos antibombas, diante do risco de novos disparos. O ambiente no Oriente Médio, mais uma vez, é de forte instabilidade e expectativa.