O Palmeiras mostrou força, organização e superioridade diante do Porto na estreia do novo Mundial de Clubes da FIFA, neste domingo (15), no Metlife Stadium, em Nova Jersey, mas parou nas próprias falhas e em uma grande atuação do goleiro rival. Mesmo dominando boa parte da partida, especialmente no segundo tempo, o time de Abel Ferreira não conseguiu transformar a superioridade em gols e ficou no 0 a 0 diante de 46 mil torcedores — em sua maioria, palmeirenses.
O time brasileiro volta a campo na próxima quinta-feira (19), às 13h (horário de Brasília), contra o Al-Ahly, no mesmo estádio. Já o Porto enfrentará o Inter Miami, em Atlanta.
Apesar do placar zerado, o jogo foi movimentado e de bom nível técnico. O Palmeiras iniciou com uma postura agressiva, pressionando a saída de bola portuguesa e criando ao menos cinco chances claras ainda no primeiro tempo. Estêvão, destaque da equipe, teve duas grandes oportunidades desperdiçadas. Ríos, Maurício e Felipe Anderson também chegaram com perigo, mas o goleiro Cláudio Ramos, substituto de Diogo Costa, foi decisivo.
Do lado português, os jovens Samu e Rodrigo Mora deram trabalho, principalmente no lado direito da defesa palmeirense, que sofreu com a instabilidade de Giay. Mesmo assim, o Porto teve poucas finalizações perigosas.
A segunda etapa foi mais truncada, em parte pela arbitragem de Said Martinez, que interrompeu repetidamente o ritmo da partida. Abel Ferreira, insatisfeito, mexeu bem ao colocar Veiga, Paulinho, Allan e Flaco López, que renovaram o gás alviverde. Allan teve boa chance, Flaco quase marcou de cabeça e Murilo carimbou a trave nos minutos finais, mas o gol teimou em não sair.
Superior em intensidade, organização tática e volume ofensivo, o Palmeiras ficou devendo apenas no quesito mais importante: o placar. O empate sem gols não reflete o desempenho, mas serve de alerta para as próximas rodadas.