SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – São comuns as histórias de pessoas que sentem um amor incondicional por um cãozinho, um gato ou até um coelho. Mas o ator Sergio Guizé tem um carinho especial por outro tipo de “pet”. Até porque a parceria entre ele e o burrinho Policarpo precisa estar afiada para as cenas de “Êta Mundo Melhor”, que estreia na Globo no dia 30 de junho.

Mas se engana quem pensa que o burrinho que vai aparecer na trama é macho. Em entrevista à imprensa na manhã desta quarta-feira (11), Guizé conta que na realidade a “atriz” é uma jumenta de nome Juliana.

“Amo ela. Nesse um mês e meio de gravações, estou completamente apaixonado pela Juliana. Temos uma troca boa e a uso para fazer algumas piadas, coisas que o Candinho diria para alguns personagens, ele diz para essa jumentinha. Como alguns impropérios que seriam destinados à personagem da Elizabeth Savala”, brinca o ator ao se referir ao papel de Cunegundes na trama.

Segundo ele, o animal é muito dócil, já o reconhece pela voz e encanta todos no set de filmagens.

Na primeira exibição de “Êta Mundo Bom”, em 2016, o bicho era de fato um burro e se chamava Juca. A “despedida” entre ele e Guizé foi regada a muito choro, como relembra o artista.

“Eu também o amava muito, foi uma relação especial, funcionou. Eram muitos dublês de burros, inclusive eu, que não sabia lidar com eles direito (risos). No último dia de gravação, numa cena de um casamento numa igrejinha, eu o abraçava e chorava, pois sabia que não o encontraria mais”, afirma.

A novela “Êta Mundo Melhor”, de Walcyr Carrasco, é ambientada no final da década de 1940, início de 1950, e parte do desfecho de “Êta Mundo Bom!”, exibida nove anos atrás.

Candinho vive agora na capital paulista com Policarpo, dentro da mansão herdada com a partida da mãe, Anastácia (Eliane Giardini). A grande questão será o desaparecimento de seu filho e a busca para encontrá-lo.

Após Filomena (Débora Nascimento) morrer num incêndio durante uma tentativa de fuga com Ernesto (Eriberto Leão), a criança acabará em um orfanato administrado pela vilã Zulma (Heloisa Périssé).

“Sinto que sou uma pessoa mais feliz nove anos depois, mais bem preparado para viver esses desafios do personagem. É uma nova proposta, num ritmo mais acelerado como tudo no mundo. Será um respiro no horário das 18h”, reforça Guizé.