A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) está apurando dois novos possíveis focos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em Goiás. As suspeitas surgiram após a morte de aves de criação doméstica em Santo Antônio da Barra, no Sudoeste goiano, e Montes Claros de Goiás, na região Centro-Oeste. As notificações foram feitas no domingo, 9 de junho.

As equipes da Agrodefesa chegaram aos locais em até 12 horas após o alerta. Foram coletadas amostras das aves mortas e encaminhadas para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas (SP). Os resultados devem ficar prontos em até dez dias úteis, conforme a demanda do laboratório.

Com esses dois novos registros, Goiás passa a ter três casos sob investigação. O primeiro ocorreu no Zoológico de Goiânia, onde um cisne negro morreu no último domingo. Por precaução, o local permanece fechado até a conclusão dos exames.

Nos dois casos mais recentes, os sinais clínicos das aves incluíam apatia, diarreia, dificuldade respiratória, secreções e inchaço facial. Em Montes Claros de Goiás, 35 galinhas e sete perus morreram. Em Santo Antônio da Barra, foram cerca de 100 galinhas. As propriedades envolvidas foram interditadas preventivamente, com restrições ao trânsito de animais e pessoas, além da implementação imediata de protocolos de biossegurança.

Até agora, não há registros da doença em granjas comerciais. A Agrodefesa reforça a importância da população rural comunicar qualquer sinal de anormalidade sanitária em aves, pelo número (62) 98164-1128 (telefone ou WhatsApp).

Importante destacar que o consumo de carne de frango e ovos segue seguro. A transmissão do vírus não ocorre por meio da ingestão desses alimentos.