SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O juiz que cuida do julgamento do Sean “Diddy” Combs negou, nesta terça-feira (10), um pedido da defesa do rapper de anular o processo, que já entra em sua quarta semana, após os advogados apontaram discrepâncias em um depoimento da ex-namorada do músico, Cassie Ventura, apresentado pela promotoria.

O rapper e empresário da música foi preso em setembro de 2024 por tráfico sexual, extorsão e outros crimes. Ele se declara inocente de todas as acusações.

A defesa protocolou a moção após apontar falha no depoimento de Ventura, com quem Diddy teve um relacionamento de 2007 a 2018. Ela testemunhou que viu o ex-namorado suspender sua amiga, Bryana Bongolan, sobre a borda de uma sacado no 17º andar de um prédio em Los Angeles.

Uma mensagem de texto entre Ventura e uma ex-funcionária do rapper contradiz isso. “Acabei de descobrir uma coisa louca”, escreveu ela por volta da época que o incidente teria ocorrido.

A representação de Diddy então protocolou um pedido para anular o julgamento, alegando que os promotores apresentaram depoimentos que sabiam ou deveriam saber que eram falsos. Também criticaram fotos, com os ferimentos de Bongolan, cujos metadados —as informações ocultas de um arquivo digital, incluindo autoria e data— indicam que foram tiradas quando Diddy não estava em Los Angeles.