Parlamentares que têm percorrido o interior do Estado nos últimos dias frequentemente esbarram com o senador Vanderlan Cardoso (PSD), que tem se dedicado a entregar equipamentos e maquinários às prefeituras. A presença constante e estratégica chama atenção.
Questionado sobre seu futuro político, Vanderlan é direto: descarta a possibilidade de disputar uma cadeira na Câmara Federal e afirma que pretende seguir no Senado. Mais do que isso, ele tem sido claro em suas conversas: quer ser o segundo nome ao Senado na chapa do governo estadual.
A ideia do senador é caminhar ao lado de Gracinha Caiado (União Brasil), cotada para ser a principal candidata da base governista à outra vaga na Casa Alta. O desafio, porém, está no espaço reservado para o PL, partido do senador Wilder Morais, do deputado Gustavo Gayer e do vereador Major Vitor Hugo — que, por ora, têm prioridade nessa segunda vaga.
Vanderlan, no entanto, aposta em uma reviravolta: se o PL decidir lançar candidatura própria ao governo estadual — com Wilder Morais como possível cabeça de chapa —, abre-se uma brecha que pode favorecê-lo. Ao menos, é nisso que ele confia enquanto segue costurando apoios e marcando presença pelo Estado.