SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abriu um inquérito nesta quarta-feira (4) para investigar as ações de seu antecessor, Joe Biden, dizendo que seus assessores próximos esconderam seu “declínio cognitivo” do país -e que chegaram a governar em seu lugar.

Biden, que derrotou Trump nas eleições de 2020, foi forçado por membros de seu partido a abandonar a corrida eleitoral de 2024 depois de um debate desastroso contra o republicano revelar as dificuldades que o então presidente, que tem 82 anos, tinha ao articular frases e formar raciocínios.

Recentemente, um livro lançado pelos jornalistas Jake Tapper e Alex Thompson mostrou como aliados de Biden e doadores importantes do Partido Democrata, como o ator Geroge Clooney, ficaram cada vez mais preocupados nos bastidores da campanha ao perceber o estado mental do então presidente.

Ao abrir a investigação, Trump sugeriu que assessores de Biden na Casa Branca podem ter forjado sua assinatura para assinar documentos oficiais, “usurpando a autoridade presidencial para acobertar o declínio cognitivo” do então presidente.

“Essa conspiração é um dos escândalos mais preocupantes e perigosos da história dos EUA”, escreveu Trump. “O povo americano foi impedido de descobrir quem realmente exercia o poder Executivo enquanto a assinatura de Biden era utilizada em milhares de documentos para realizar mudanças radicais de política pública.”

Trump ordenou que a secretária da Justiça, Pam Bondi, conduza a investigação. Bondi controla o FBI, a polícia federal americana.