Em novo vídeo publicado nas redes sociais nesta terça-feira (3), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), fez duras críticas à política econômica da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Visivelmente irritado, Caiado apontou o governo federal como responsável por um cenário de descontrole fiscal, altos impostos e medidas improvisadas para lidar com os problemas financeiros do país.

A crítica central do governador foi a tentativa do Ministério da Fazenda de elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), proposta que provocou resistência imediata no Congresso e obrigou o Palácio do Planalto a buscar alternativas. Mesmo com o recuo parcial, o tributo segue em vigor até que novas medidas sejam apresentadas em uma reunião prevista para o próximo domingo (8).

No vídeo, Caiado afirmou que o aumento de impostos se tornou uma prática recorrente do atual governo. Segundo ele, em pouco mais de dois anos, Lula já teria promovido ou proposto aumentos em pelo menos 25 ocasiões. Ele questionou a narrativa de que o episódio do IOF teria sido um erro estratégico. Para o governador, tratou-se de uma ação calculada. “Não foi trapalhada. Foi esperteza. Malandragem mesmo”, afirmou.

Pré-candidato à Presidência em 2026, Caiado aproveitou o momento para reforçar seu posicionamento como alternativa ao modelo petista. Ele acusou o governo federal de não cortar despesas, ampliar o desperdício e, nas suas palavras, “jogar a conta no colo do povo”. Para o goiano, o resultado é um ambiente de insegurança econômica e falta de credibilidade.

Caiado ainda comparou a gestão nacional com sua própria atuação no Executivo goiano. Ele destacou o ajuste fiscal implementado em Goiás, com redução de gastos, equilíbrio nas contas públicas e investimentos em áreas estratégicas como saúde, segurança e educação.

Encerrando o discurso, o governador afirmou que o Brasil precisa de coragem e seriedade para retomar o rumo. “O governo Lula não tem projeto para o país. Age na base do improviso, na lógica do ‘se colar, colou’. Mas o brasileiro está cansado de pagar essa conta”, concluiu.