SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Conselho Universitário da USP (Universidade de São Paulo) aprovou nesta terça-feira (3) a compra de um terreno de 795 mil m² para a ampliação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. A área tem valor estimado em R$ 281 milhões.

O terreno abrigará a nova Unidade de Emergência do HC, que oferecerá 400 novos leitos e teve obras anunciadas em fevereiro deste ano.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto, a atual unidade de emergência da USP no município tem capacidade de 176 leitos. A conclusão das primeiras obras do novo hospital é esperada para o final de 2026.

Hoje no local estão instalados o Hospital Santa Tereza e o Hospital Estadual de Ribeirão Preto, ambos sob gestão do estado de São Paulo, e que também serão incorporados ao HC da USP.

O Hospital Santa Tereza será transformado em um instituto de psiquiatria e saúde mental que terá um ambulatório especializado. Já o hospital estadual deverá ser usado para prática acadêmica dos estudantes dos cursos de medicina e enfermagem da faculdade.

De acordo com a universidade, o novo terreno será cedido para a Secretaria Estadual de Saúde, que será responsável pelo custeio e pela gestão da unidade.

Além da nova Unidade de Emergência, a área abrigará, em parceria com o SUS (Sistema Único de Saúde), 80 consultórios odontológicos, uma clínica de enfermagem para usuários com complexidade assistencial de enfermagem, uma quadra poliesportiva, uma farmácia universitária, um laboratório de análises clínicas e um museu de biodiversidade -este último em parceria com a Prefeitura de Ribeirão Preto.

A USP quer implementar, ainda, um escritório jurídico para mulheres e crianças vítimas de violência e um setor de planejamento e gestão hospitalar, vinculados às faculdades de direito e economia e administração, respectivamente.

A universidade também anunciou a ampliação do campus de São Carlos com a compra de um terreno de 5.000 m² por R$ 14 milhões. A universidade diz que pretende construir um complexo para ampliação dos atendimentos de saúde física e mental e assistência social, além de integrar áreas esportivas, de lazer e de convivência.

As próximas etapas, de acordo com a USP, são de análise e tramitação pelas instâncias internas da universidade para configuração do projeto final junto aos órgãos competentes.