PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS) – A estátua de cera do presidente da França, Emmanuel Macron, foi furtada do Museu Grévin, em Paris. Em ação filmada, quatro pessoas cometeram o crime nesta segunda-feira (2), reivindicado pela ONG ambientalista Greenpeace.
O quarteto entrou no museu como turistas. Depois, trocaram de roupa e se fizeram passar por funcionários. Eles colocaram uma capa sobre a estátua, avaliada em 40 mil (cerca de R$ 250 mil), e usaram uma saída de emergência.
A estátua foi levada para o entorno da embaixada da Rússia na França, perto da Torre Eiffel. Ativistas a exibiram juntamente com uma bandeira da Rússia e cartazes denunciando a importação de gás natural e adubo russos pela França.
“A França joga um jogo duplo”, afirmou o diretor-geral do Greenpeace na França, Jean-François Julliard. “Macron apoia a Ucrânia mas incentiva as empresas francesas a continuar comerciando com a Rússia.”
A estátua de Macron foi inaugurada em 2018, ano seguinte ao de sua primeira eleição à Presidência. O Museu Grévin foi fundado em 1882. Funciona perto da Ópera de Paris. Em suas salas já foram exibidas mais de 2 mil estátuas de personalidades.
A ação rocambolesca fez lembrar episódios da série do Netflix “Lupin”, estrelada pelo ator francês Omar Sy e inspirada nos livros policiais de Maurice Leblanc (1864-1941).
O Greenpeace se notabilizou, nas últimas décadas, por ações com grande repercussão na mídia, para chamar a atenção para causas ambientais.