A cantora Taylor Swift anunciou, nesta sexta-feira (30), que readquiriu os direitos das gravações de seus seis primeiros álbuns de estúdio, encerrando uma disputa que começou em 2019. Em uma carta aberta aos fãs publicada nas redes sociais, a artista afirmou ter fechado o acordo por um valor que considerou “justo”. De acordo com informações da revista Variety, a compra teria girado em torno de US$ 300 milhões, valor semelhante ao que a empresa Shamrock Capital pagou pelos catálogos em 2020.
Na publicação, Swift compartilhou uma imagem segurando as capas dos discos “Taylor Swift” (2006), “Fearless” (2008), “Speak Now” (2010), “Red” (2012), “1989” (2014) e “Reputation” (2017), os quais agora voltam oficialmente ao seu controle. “Tenho caído em lágrimas de alegria em intervalos aleatórios desde que descobri que isso está realmente acontecendo. Eu realmente posso dizer estas palavras: toda a música que já fiz… agora pertence… a mim”, escreveu a cantora.
Taylor Swift perdeu os direitos sobre essas gravações em 2019, quando a gravadora Big Machine, com quem havia assinado no início da carreira, foi vendida ao empresário Scooter Braun. No ano seguinte, os álbuns foram adquiridos pela Shamrock Capital, empresa ligada ao grupo Ithaca Holdings. Desde então, a artista vinha regravando os álbuns originais com o selo “Taylor’s Version” como forma de recuperar autonomia sobre sua obra. Com a nova aquisição, ela passa a deter novamente os direitos completos das versões.