BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O mercado de trabalho formal brasileiro gerou 257,5 mil vagas em abril, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado do mês passado foi fruto de 2,3 milhões de admissões e 2 milhões de desligamentos.

A diferença entre contratações e demissões no quarto mês do ano foi o melhor na série histórica do novo Caged, iniciada em 2020, quando as estatísticas passaram a considerar os dados do eSocial, o sistema de escrituração de informações trabalhistas e previdenciárias.

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2025, o país criou 922,4 mil postos de trabalho, abaixo do registrado no mesmo período de 2024 (965,8 mil novos postos).

Os cinco grandes setores tiveram resultados positivos em abril. O setor de serviços concentrou boa parte da geração de vagas no mês, com 136,1 mil postos de trabalho. No comércio, o saldo ficou em 48 mil empregos formais.

Já na indústria, o resultado positivo foi de 35,1 mil. Completam a lista a construção civil (34,3 mil) e a agropecuária (4.000).

Todos os estados tiveram geração líquida de vagas em abril. Em números absolutos, o primeiro lugar foi de São Paulo, com 72,3 mil postos, seguidos por Minas Gerais, com 29,1 mil, e o Rio de Janeiro, com 20 mil.

O salário médio real na contratação, em abril, foi de R$ 2.251,81 acima dos R$ 2.235,85 do mês anterior.