SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A segunda etapa do Circuito Banco do Brasil de Surfe terminou neste domingo (25) com emoção até os últimos minutos e vitórias marcantes em Natal, no Rio Grande do Norte.

O potiguar Israel Junior virou a decisão masculina nos instantes finais para vencer, diante da torcida, sua primeira etapa do Qualifying Series da América do Sul. No feminino, Tainá Hinckel dominou o evento desde o início e confirmou o título com mais uma atuação consistente na final.

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VIRADA EMOCIONANTE

Em sua estreia em etapas do QS, Israel superou o catarinense Heitor Mueller por 14.23 a 13.37, garantindo a festa local pelo segundo ano consecutivo — em 2024, Mateus Sena já havia vencido em casa. A virada veio com um 7.50 nos minutos finais, suficiente para superar o 6.23 que ele havia descartado.

“É muito importante poder vencer um evento desse em casa. Eu sei o quanto eu mereço, pela dedicação, pelo tempo e esforço que eu tenho. Estou feliz por ter vencido. Agora é relaxar, dar um restart, voltar a trabalhar, que tem um ano muito longo pela frente”, disse Israel Júnior.

TAINÁ DÁ SHOW

No feminino, Tainá Hinckel mostrou superioridade desde as fases anteriores e confirmou o favoritismo na grande final. Na semifinal, a catarinense eliminou Daniella Rosas com a melhor apresentação do evento: 17.33 pontos, com direito à maior nota da etapa, um 9.50. Na decisão, manteve o controle e venceu a também catarinense Laura Raupp por 12.46 a 11.06.

“Uma vitória é sempre algo incrível. Eu me encaixei nessa onda desde os primeiros dias, antes mesmo do evento começar. Eu sabia do meu potencial ali dentro da água. Consegui achar duas ondas para vencer essa final super disputada”, disse Tainá Hinckel.

“Foi uma bateria importante para mim, a Laura também surfa muito, todos os atletas que estão nesse evento são atletas com potencial incrível. São todas as baterias disputadas e as melhores escolhas são as escolhas campeãs”, completou.

CAMINHO À ELITE

O Circuito Banco do Brasil de Surfe faz parte do Qualifying Series (QS) da América do Sul, a divisão regional de acesso da WSL. Atletas de diferentes países disputam etapas ao redor do mundo em busca de pontos que podem levá-los ao Challenger Series — a segunda divisão — e, depois, à elite do surfe mundial.