SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O palco Praça Brasil, em Itaquera, na zona leste de São Paulo, um dos polos da Virada Cultural deste ano, manteve uma sequência de atrasos na programação. O show de Rashid, previsto para as 19h, só começou às 20h –um novo atraso, considerando que o show anterior, de Karol Conká, também começou uma hora após o previsto, às 18h.
Ainda assim,o público formado para ver o rapper paulistano era, em maioria, de homens e jovens, numa multidão maior que veio cantar as músicas da curitibana.
A discotecagem do DJ Gugu Reis sustentou a animação no intervalo, apesar do vento frio e da longa espera. Quem ficou pôde ver Rashid apresentar os principais sucessos da carreira para uma plateia dançante, que acompanhava o artista no ritmo e nas letras.
Rashid abriu o show com “Portal”, faixa que dá nome ao seu último álbum, lançado em agosto do ano passado, marcado por reflexões sobre transformação pessoal e paternidade. Na sequência, apresentou “Um Tom de Azul”, parceria com o pagodeiro Péricles, que levou o público a levantar as mãos.
Outras colaborações também foram contemplada. A canção “Ver em Cores”, originalmente cantada com Liniker, foi parte do set.
O público vibrou com “Bilhete 2.0”, hit de 2018 que foi cantado em coro pelos presentes.
Na pista, os presentes relatavam sensação de segurança. Quem precisou acessar os banheiros não enfrentou filas, e quem quis se deslocar no meio da multidão não encontrou dificuldades
No palco, o cantor agradeceu a presença dos fãs em meio ao frio e disse estar honrado em se apresentar entre as artistas Karol Conká e Iza.
Com mais de 16 anos de carreira, quatro álbuns de estúdio, Rashid iniciou a carreira nas batalhas de MCs da zona sul de São Paulo.