SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com 40 minutos de atraso, a Orquestra Sinfônica Heliópolis abriu neste sábado (24) a programação do principal palco da Virada Cultural, no Vale do Anhangabau, com sucessos da MPB interpretados por Simoninha e Luciana Mello.
“É uma honra vir da favela pra abrir a Virada e mostrar que todo mundo pode ser o que quiser”, afirmou o maestro-adjunto da Edilson Ventureli antes de tocar “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, sempre presente no repertório das grandes apresentações da Orquestra.
Filho de Wilson Simonal, Simoninha foi o primeiro convidado a subir ao palco, emendando hits da música popular brasileira como “Não Deixe o Samba Morrer”, “Sá Marina” e, numa homenagem ao samba paulistano, “Trem das Onze”, de Adoniran Barbosa.
Com um pout-pourri de “Não Quero Dinheiro”, de Tim Maia e “Dancing Days”, de Lulu Santos, o carioca enfim quebrou o gelo do público, que dançou animado. Foi quando Luciana Mello, já às 18h10, subiu ao palco com “Disparada”, de Zé Ramalho, e “Eu Só Quero Te Namorar”, de Leci Brandão –quando imagens mostrando casais diversos, incluindo gays, lésbicas e idosos, apareceram no telão.
Os telões, aliás, tinham uma resolução baixa e um atraso considerável em relação ao palco –sendo o principal ponto negativo da abertura do evento no Anhangabaú, para além do atraso.
O som do palco, por outro lado, estava devidamente alto, inclusive para quem curtia o show perto do telão no fundo da pista. Em todos os pontos, era possível curtir o show sem aperto.
Com sucessos da sua família, Luciana Mello seguiu segurando a energia do público. Cantou “Simples Desejo”, “Resiste e Samba”, e encerrou o show com “Deixa Isso pra Lá” e “Assim que se Faz”.
Antes mesmo do término do show, muita gente já aguardava na grade da aparelhagem paraense Tudão Crocodilo, montada no centro do vale para animar os intervalos do palco principal. Por lá, o DJ Marlon Beat começou seu batidão imediatamente após a despedida da Orquestra do palco principal, às 18h40.