Em meio às especulações sobre possíveis nomes para substituir Jair Bolsonaro nas eleições futuras, o pastor Silas Malafaia rejeitou qualquer possibilidade de disputar cargos eletivos. Em entrevista ao jornal O Globo, nesta segunda-feira (19), o líder evangélico foi taxativo: não cogita, nem em sonho, entrar oficialmente para a política.

“Não quero, não penso, não sonho com isso. Meu papel é de influenciador. Já ajudei a eleger vários deputados em diferentes estados, como Rio e São Paulo. Sou mais respeitado sendo quem sou hoje do que seria como político”, declarou Malafaia à colunista Bela Megale.

Malafaia foi o principal articulador dos atos recentes em Brasília que pediram anistia para os envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Mesmo com sua atuação política ativa nos bastidores e nos palanques, o pastor insiste que seu espaço é fora das urnas.

Apesar da recusa, o nome de Malafaia é frequentemente citado por bolsonaristas como uma alternativa viável para disputar a Presidência, diante da inelegibilidade do ex-presidente. Um dos entusiastas dessa ideia é Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, que já sugeriu publicamente a candidatura do pastor.

Mesmo assim, Malafaia segue repetindo que sua força está na influência e não nas urnas: “Quando você entra num partido, vira parte de um grupo. Eu prefiro ser do todo.”