RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Após um período de blindagem no início da temporada, o vazamento de informações voltou a preocupar o Flamengo.

O tema foi motivo de “caças às bruxas” no clube ano passado. O português José Boto foi contratado para gerir o departamento de futebol e uma de suas missões foi evitar que assuntos internos fossem externados antes do tempo.

Diversas medidas, então, foram tomadas. A principal delas foi colocar seguranças nos corredores de acesso aos campos do centro de treinamento Ninho do Urubu para evitar que pessoas que não sejam essenciais ao futebol acessem o local.

Recentemente, porém, as escalações voltaram a vazar. A contratação do ex-zagueiro Rodrigo Caio como auxiliar-técnico também foi outro assunto que acabou saindo na imprensa antes do comunicado oficial do Rubro-Negro.

Técnico da equipe, Filipe Luís não escondeu o descontentamento com a situação. Após o empate em 0 a 0 com o Botafogo neste domingo (18), pelo Campeonato Brasileiro, o treinador admitiu que os vazamentos são prejudiciais ao seu trabalho.

“Não controlamos tudo, às vezes as escalações vazam. Não vinha vazando, mas não controlo quem pega o celular e manda mensagem, isso é do futebol. Claro que me prejudica, é ruim que vaze a escalação, mas quem faz está indo contra o Flamengo. Que essa pessoa coloque a cabeça no travesseiro e não consiga dormir”, disse Filipe Luís.

“NÃO ESTOU NEM AÍ PARA O QUE PENSAM”

Em março, Boto detalhou como havia sido o esquema de blindagem que implementou. O dirigente português classificou como algo normal na Europa e demonstrou não se importar com quem se incomodasse.

Só está no treino quem é necessário para o treino. Isso é normal na Europa, mas parece que aqui causa um pouco de onda. Mas não estou nem aí para o que as pessoas pensam, se ficam chateadas, se sentem diminuídas por isso… Não estou nem aíJosé Boto, ao canal “Venê Casagrande”, em março