Bruno Peixoto, atual presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, parece ter encerrado de vez qualquer possibilidade de se filiar ao Avante. O partido, comandado em Goiás pelo vereador Thialy Guiotti, tem se mantido pequeno e sob rígido controle local — algo que, ao que tudo indica, não interessa mais ao projeto político de Peixoto.

Agora firmemente ancorado no União Brasil, Bruno se junta a nomes de peso como Silvye Alves, Delegado Waldir, José Nelto, Paulo do Vale e Pedro Sales. A estratégia do partido é clara: lançar uma chapa robusta para tentar garantir ao menos seis cadeiras na Câmara dos Deputados em 2026, podendo chegar a oito, considerando o crescimento da bancada goiana para 18 vagas.

Mesmo assim, o Avante nacional, presidido por Luiz Tibé, ainda tenta manter Peixoto no radar. A avaliação é que o deputado estadual tem votos suficientes para puxar legenda, o que seria um trunfo para a sigla. Mas, ao se alinhar ao governo Lula em busca de espaço federal, o Avante perdeu força no jogo local — e, com isso, provavelmente também perdeu Bruno.

Outro partido que acompanha os passos do deputado com atenção é o MDB de Daniel Vilela. Fontes de bastidores indicam que Bruno tem, inclusive, certa nostalgia da sigla que já integrou. “Os olhos brilham”, dizem aliados próximos quando ele fala sobre um eventual retorno.

O fato é que, entre os bastidores políticos goianos, Bruno Peixoto é hoje nome quase certo no topo das urnas de 2026. Em 2022, ele conquistou 73 mil votos para deputado estadual, superando, inclusive, muitos que conseguiram se eleger. Com capital político em alta e apoio partidário consolidado, o cenário aponta: Bruno vem forte para a disputa federal.