SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma manifestação na região da favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, interdita a avenida Giovanni Gronchi junto à rua Doutor Laerte Setúbal ,em ambos os sentidos, na noite desta segunda-feira (12). O ambiente era de tensão.

O motivo da manifestação não foi informado, mas houve uma ação da polícia na região na noite de domingo (11). Mais cedo, nesta segunda, ocorreu uma operação policial para apreensão de drogas em Paraisópolis.

Em entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band, o capitão Simões, da Polícia Militar, disse que primeiro um ônibus foi atacado e o motorista teve que cruzar o coletivo na Giovanni Gronchi, travando o trânsito. Passageiros tiveram de descer do veículo.

Manifestantes tentaram atear fogo no ônibus, mas não conseguiram por causa da chegada da polícia. Não há informações de feridos.

Na sequência, barricadas com fogo foram armadas em outros pontos da favela. O Corpo de Bombeiros chegou à comunidade por volta das 19h, com a chegada da polícia.

Houve relatos de estampidos, mas o oficial disse que não era possível afirmar se eram disparados de arma de fogo ou rojões. “Esse é um lugar perigoso. No ano passado foram apreendidos mais de 20 fuzis”, afirmou.

O Batalhão de Choque foi chamado e um helicóptero Águia, da Polícia Militar, acompanhava a manifestação do alto.

Imagens da TV mostraram correria com o avanço de policiais militares pelas ruas onde havia manifestação.

Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) disse que Polícia Militar acompanhava e monitorava a manifestação.