RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Rossi, goleiro do Flamengo, falou sobre a tentativa de assalto que sofreu na madrugada de quinta-feira, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o carro dele foi alvo de quatro tiros. O veículo é blindado e o camisa 1 não teve ferimentos.
“Teve essa situação que aconteceu na quinta-feira, quando chegamos ao Rio, mas são coisas que podem acontecer não só aqui, mas em qualquer parte do mundo. Tive a má sorte de ter acontecido comigo, mas estou aqui, graças a Deus”, disse o goleiro.
O camisa 1 foi titular neste sábado, na vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, pelo Campeonato Brasileiro. Com o triunfo, o time de Filipe Luís chega a 17 pontos e dorme na liderança da competição -o Palmeiras, que tem 16, entra em campo contra o São Paulo neste domingo.
“Hoje, estar em campo, para mim, foi mais um jogo em que consegui fazer o meu trabalho, ajudar o time quando precisou. Obviamente, a cabeça ainda está um pouco movimentada, mas são coisas da vida. Como falei, graças a Deus estou aqui e hoje consegui ajudar o time. Muito feliz por isso”, completou.
Rossi, por outro lado, afirmou que o episódio não se tornou motivo para uma conversa sobre uma possível despedida da Gávea. “São coisas que podem acontecer, mas, quando passa perto, fica mais difícil pensar muitas coisas. Não estou no meu país, estou jogando no estrangeiro. Mas, neste sentido, em momento algum eu e minha família falamos de sair. Ainda estamos assimilando, mas são coisas que podem acontecer aqui ou na Argentina. Graças a Deus tenho a possibilidade de ter um carro blindado e foi isso que salvou a minha vida. Acontece”.
Após a atuação contra o Tricolor baiano, ele foi chamado de “goleiro blindado” e comentou sobre brincadeiras que rolaram nos últimos dias. “São coisas da mídia. Tive amigos que mandaram para mim dizendo: ‘defende até bala’, mas são coisas da mídia. Graças a Deus, hoje podemos brincar com isso”.