Da Redação
O que era para ser apenas um espetáculo gratuito se tornou um marco na economia, no marketing e nas redes sociais. O megashow de Lady Gaga em Copacabana reuniu mais de 2 milhões de pessoas à beira-mar — e, com isso, disparou números que vão muito além da música. O evento injetou cerca de R$ 600 milhões na economia do Rio de Janeiro e virou uma verdadeira mina de ouro para marcas e plataformas digitais.
Segundo a plataforma Social Blade, só no Instagram, a artista ganhou mais de 1 milhão de novos seguidores após o show. Ela agora soma mais de 60 milhões na rede. Mas o boom de popularidade se espalhou por todos os cantos: Gaga emplacou 27 músicas simultaneamente no Apple Music Brasil e se tornou a artista internacional mais ouvida no Spotify nacional — um reflexo direto do calor do público brasileiro.
Enquanto isso, as marcas que bancaram o evento — entre elas Corona, LATAM, Santander, Zé Delivery, Guaraná Antarctica, Beats, C&A, TRESemmé, Deezer e 99 — aproveitaram o embalo para surfar nas redes. Segundo um estudo da Buzzmonitor, a Corona e o Spotify lideraram as menções online entre os dias 28 de abril e 4 de maio. No total, foram analisados mais de 12 mil posts no Twitter, Facebook e Instagram. Até a Riocard Mais entrou no jogo, lançando um cartão especial para os fãs da cantora.
E quanto custou essa superprodução? A conta oficial: R$ 30 milhões. Metade bancada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, a outra parte pelo governo estadual, conforme publicado no Diário Oficial e confirmado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A produção ficou por conta da Bonus Track Entretenimento em parceria com a gigante Live Nation.
No fim das contas, o show foi mais do que um presente ao público. Foi uma aula prática sobre o poder da cultura pop como motor de impacto social, econômico e digital. Gaga não apenas cantou — ela virou tendência, investimento e, principalmente, um case de sucesso.