Da Redação

A morte de Amanda Borges da Silva, de 31 anos, em um apartamento próximo ao aeroporto de Narita, no Japão, comoveu o Brasil e mobilizou uma rede de solidariedade. Agora, a família da jovem busca arrecadar US$ 9.580 (cerca de R$ 55 mil) para custear o translado de seu corpo de volta ao país. As doações podem ser feitas via PIX para o número (62) 99570-9612, em nome de sua mãe, Valdeina Borges da Silva.

O valor solicitado cobre 70% dos custos totais. Os 30% restantes serão assumidos pelo Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás (GAI), que está prestando apoio à família. No entanto, a ajuda do governo não é suficiente para arcar com todo o processo, o que levou a mãe de Amanda a recorrer à vaquinha.

Amanda foi encontrada morta na quinta-feira, 1º de maio. Segundo amigos, havia sinais de asfixia por fumaça, e a suspeita é de que tenha sido dopada e deixada para morrer em um incêndio. No fim de semana, a polícia japonesa prendeu um homem de origem indiana, identificado como Abeysuriyapatabedige Pathum Udayanga, 31 anos, suspeito de envolvimento no crime. O caso está sendo investigado pelas autoridades japonesas.

A história de Amanda é marcada pela superação. Natural de Goiânia, filha única de mãe solo, ela era mestre em Letras pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e havia se mudado para São Paulo em busca de novas oportunidades. Realizava o sonho de conhecer o mundo quando sua vida foi brutalmente interrompida.

“Ela era uma pessoa que sonhava alto, estudiosa, trabalhadora, cheia de vida. O mundo era pouco para ela”, conta a amiga Kelly. Outra amiga, Flávia Muniz, relembra: “Ela era luz. Inteligente, animada e determinada. Não é justo o que aconteceu”.

Enquanto aguardam o desfecho da investigação, familiares e amigos se mobilizam para garantir a despedida digna que Amanda merece — e para que sua história, cheia de sonhos e luta, não seja esquecida.