SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O veículo de jornalismo investigativo ProPublica venceu pelo segundo ano consecutivo o principal prêmio do Pulitzer, a mais importante láurea do jornalismo nos Estados Unidos, enquanto o jornal The New York Times conquistou quatro medalhas, e a revista The New Yorker, três.
Pelo seu trabalho contando as histórias de mulheres grávidas que morreram após não conseguirem tratamento em estados americanos onde o acesso ao aborto foi restrito, a publicação venceu a categoria de “serviço público”, a mais tradicional e desejada medalha concedida no Pulitzer.
O New York Times venceu a categoria de fotografia de última hora pela imagem que capturou a bala que passou de raspão pela orelha do presidente americano Donald Trump. Também venceu a de jornalismo explicativo por uma reportagem analisando a guerra dos EUA no Afeganistão e a categoria de cobertura internacional por reportagens sobre o conflito no Sudão.
Em colaboração com o veículo Baltimore Banner, o jornal venceu ainda o prêmio de reportagem local por uma investigação sobre o impacto de opioides na cidade de Baltimore, em especial sobre idosos negros.
A agência de notícias Reuters venceu a categoria de reportagem investigativa por uma série de matérias que detalharam o comércio ilegal de fentanil e o caminho que o opioide faz de lugares como a China até os EUA, onde seu consumo se tornou uma crise de saúde pública.
A revista New Yorker venceu prêmios nas categorias de opinião, fotografia e reportagem em áudio, e o jornal The Washington Post venceu a categoria de notícias urgentes por sua cobertura da tentativa de assassinato contra Trump durante a campanha.