RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Anitta, uma das maiores representantes da música pop brasileira, está envolvida em uma disputa judicial contra uma farmacêutica.

O QUE ACONTECEU

A farmacêutica FQM Farmoquímica detém desde 2004 o registro da marca “Annita”, com dois “N” e um “T”. O nome é uilizado na comercialização de um vermífugo. Embora a grafia seja diferente da usada pela artista, a semelhança gerou incômodo. Segundo a assessoria da cantora, o nome não corresponde exatamente ao seu nome artístico, mas ainda assim, a situação culminou em uma disputa judicial iniciada em 2022.

O impasse se intensificou recentemente, quando a farmacêutica solicitou a grafia “Anitta”, idêntica a da cantora. O objetivo da empresa é aplicar o nome em produtos da área de cosméticos.

A equipe jurídica da artista iniciou medidas para impedir o avanço do pedido. A principal preocupação da cantora é evitar que sua imagem e identidade de marca sejam associadas a produtos que ela não tenha vínculo, o que poderia gerar confusão entre o público e prejudicar sua presença no mercado.

O que diz a nota. “Em dezembro de 2022, a farmacêutica pediu para registrar a marca Anitta – agora com a mesma grafia usada pela artista – para produtos na área de cosméticos. Como a cantora já tinha feito anteriormente esse registro para cosméticos, sua equipe jurídica recebeu uma oposição ao pedido da farmacêutica no INPI, para evitar que duas marcas iguais fossem usadas na mesma área de produtos, o que poderia gerar confusão. O pedido está sob análise do INPI”, diz o documento.