ROMA, ITÁLIA (FOLHAPRESS) – A praça em frente à Santa Maria Maior, basílica papal em que Francisco foi sepultado neste sábado (26), virou ponto de peregrinação, mais um em Roma. Liberada pela polícia pouco depois da cerimônia de sepultamento, a área atraiu, entre selfies e orações, católicos, turistas, adolescentes participantes do Jubileu, a imprensa e muitos criadores de conteúdo.
Entre eles, Blanca, equatoriana que vive em Roma, e fez uma parada na catedral após ter acompanhado a missa do funeral na praça São Pedro. “Não vinha muito aqui, mas, uma vez em que entrei por acaso na Igreja, encontrei ele! Foi incrível, ele era muito simpático”, conta. “Sempre era visto em algum lugar da cidade, tranquilo, sem chamar a atenção.”
O sentimento de perda também afeta um grupo de escoteiros da Calábria. Os líderes Catia, Adriana e Domenico, controlando sem muito sucesso dezenas de adolescentes, ressaltam o momento do Jubileu, um dos eventos mais importantes do calendário católico, que ocorre a cada 25 anos. “Este era o fim de semana dos adolescentes, e Deus quis que fosse ainda maior”, afirma Catia. “É uma pena perdemos um papa tão querido, mas ao mesmo tempo é uma sorte estarmos aqui exatamente nesse momento de despedida.”
A basílica reabrirá neste domingo (27), quando a visita ao túmulo de Francisco deve atrair multidões ainda maiores à Santa Maria Maior, uma das quatro basílicas papais de Roma e agora também a de Francisco.