SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Eliminada no 13º paredão do BBB 25, Eva Pacheco segue o caminho dos ex-participantes da casa (aqueles que têm carisma) e vive o período pós-reality com intensidade. Ela vem recebendo convites para eventos, participa de programas da Globo e não deixa de atualizar seus seguidores com publicações sobre o que anda fazendo —teve até seu primeiro encontro com Rafa Kalimann, sua “sósia”, segundo a internet.

No meio disso tudo, reforça a torcida para a melhor amiga, Renata Saldanha, com quem entrou em dupla. Renata se manteve no jogo e está na final do reality, que será disputada nesta terça-feira (22). Apesar do clima mais morno da edição, Eva diz que a parceira teve uma trajetória “digna de uma BBB de verdade” e acredita na sua vitória, que considera mais do que merecida.

Os motivos que a levam a acreditar no sucesso da amiga fazem sentido —haja visto a vitória acachapante da paraibana Juliette no BBB 21. “A Renata conseguiu representar toda a força da mulher nordestina e cearense, além de levar nossa arte para o Brasil inteiro”, disse a bailarina e fisioterapeuta à Folha de S.Paulo.

As duas são naturais de Fortaleza e se conheceram ainda crianças em um projeto social, onde começaram a dançar.

Ganhando ou perdendo, Renata vai reencontrar em breve a amiga, que conta ter ficado surpresa com a interpretação de algumas falas suas quando deixou o reality. Frases e situações teriam sido distorcidas, e Eva diz ter precisado de “muita resiliência e responsabilidade” para lidar com essa questão.

O preconceito com seu sotaque também foi uma questão percebida: “Infelizmente me deparei também com comentários que na verdade são preconceitos, principalmente na questão de falta de respeito com nossas raízes regionais —coisas que vão desde o nosso sotaque até nossa cultura”.