SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O jornalista e escritor Wilson Figueiredo morreu aos 100 anos, neste domingo (20), no Rio de Janeiro.

Informação foi confirmada pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa). A causa da morte não foi divulgada.

Corpo será velado nesta terça-feira (22), das 11h às 14h, na Capela 2 do Cemitério São João Batista. O sepultamento está programado para às 15h.

Ele nasceu em Castelo, no Espírito Santos, e ainda na infância foi morar em Minas Gerais. Queria estudar medicina, mas não chegou a prestar vestibular, e começou a cursar Letras Neolatinas -mas não concluiu o curso.

Jornalista trabalhou como redator e tradutor na Agência Meridional, que era do Estado de Minas. Ele também foi secretário na Folha de Minas e um dos idealizadores da revista Edifício.

Figueiredo começou a escrever poesia encorajado pelo amigo Mário de Andrade (1893-1945), o que motivou a publicação dos livros “Mecânica do azul” (1946) e “Poemas narrativos” (1948). As obras, no entanto, foram renegadas pelo escritor, que decidiu recolher os exemplares.

Carreira na imprensa ganhou força em 1957, com a mudança para o Rio de Janeiro. Ele passou por veículos como Última Hora, O Jornal e Jornal do Brasil.