SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um adolescente de 15 anos foi apreendido por participação em um grupo que promovia maus-tratos a animais e organizava ataques a escolas, em Guaianases, zona leste de São Paulo.
Jovem fazia parte de grupo que incitava violência. O adolescente participava de comunidades que fomentavam comportamentos violentos, como crueldade contra animais, maus-tratos e planejamento de ataques a escolas. Os vídeos eram transmitidos na internet e assistidos por outros membros dos grupos.
Delegado afirmou que vídeos que circulavam em canal eram de conteúdo “assustador”. O delegado da Delegacia de Investigações Gerais de Limeira, Leonardo Burger, afirmou que membros dos grupos investigados se vestiam como membros de organizações “terroristas” e publicavam vídeos de tortura a animais. As declarações foram dadas ao portal eLimeira.
Polícia chegou em jovem a partir de relatório do Ministério da Justiça. O Laboratório de Operações Cibernéticas encontrou uma rede de atividades ilegais na deep web e em plataformas como o Discord, que dá nome à operação. Em seguida, enviou o relatório à Delegacia de Investigações Gerais, que cumpriu os mandados de prisão, internação, e busca e apreensão.
Autoridades também prenderam mãe de adolescente. Ela já era procurada por tráfico de drogas e furtos cometidos em Limeira. Sua identidade não foi revelada.
Polícia Civil de São Paulo investiga Discord por apologia à violência. A rede social descumpriu uma solicitação emergencial feita pelas autoridades para derrubar uma transmissão ao vivo onde eram exibidas cenas de violência para crianças e adolescentes. O episódio foi flagrado por policiais do Noad (Núcleo de Observação e Análise Digital) durante o monitoramento de um grupo envolvido na divulgação de cenas de violência para centenas de usuários da rede social.
O UOL procurou o Discord em busca de posicionamento sobre a operação realizada nesta terça-feira (15), mas não teve retorno.