SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Mais de 10 mil pessoas estão sendo afetadas pela cheia do rio Madeira em Porto Velho (RO), que atingiu 16,73 metros neste fim de semana a maior marca registrada desde que o nível do rio chegou à cota de alerta neste ano.
O nível do rio subiu 10 centímetros em 24 horas. Segundo a Defesa Civil Municipal, as fortes chuvas em Porto Velho e o aumento do volume de água na bacia da Bolívia contribuíram para a elevação. A expectativa é que o rio comece a baixar ainda neste mês, mas antes pode subir mais.
Moradores enfrentam dificuldades de acesso e perda de bens e moradias. As áreas mais afetadas incluem comunidades ribeirinhas como Ressaca, Maravilha I e II, Vila Nova e Calama.
As chuvas intensas que atingem a capital e a elevação das águas na bacia da Bolívia contribuíram para o aumento do nível do rio. A Defesa Civil projeta que o Madeira deve começar a baixar ainda em abril, mas antes disso, pode haver nova elevação, o que mantém o estado de alerta.
Para coordenar a resposta à emergência, a Prefeitura de Porto Velho reuniu neste sábado (5) representantes de diversas instituições públicas. O encontro foi realizado na Sala de Comando de Incidentes da Defesa Civil Municipal e contou com participação de órgãos como o TJ-RO, Ministério Público, Defensoria Pública, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.