SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – As prefeituras de Itanhaém e Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, anunciaram ações para coibir corridas ilegais de charretes na faixa de areia após a morte da turista Thalita Danielle Hoshino, 38, atropelada por um dos veículos em 23 de março.

Câmeras serão instaladas e cidades farão patrulhamento conjunto. Forças de segurança vão vistoriar a divisa dos municípios diariamente de 7h às 17h. Além disso, pontos estratégicos da praia receberão câmeras com giro de 360 graus e zoom.

Medidas foram definidas em reunião dos secretários de segurança de Itanhaém e Peruíbe com representantes das polícias civil e militar após o atropelamento. Encontro ocorreu na Delegacia Seccional de Itanhaém

O condutor da charrete, Rudney Gomes Rodrigues, 31, foi preso seis dias após o atropelamento. A polícia investiga se ele participava de uma corrida irregular na praia.

Charretes estavam apostando corrida lado a lado quando Thalita e uma amiga foram surpreendidas, relatou uma testemunha. Thalita foi atingida e caiu no chão inconsciente. Ela foi levada ao hospital, mas não resistiu.

Rudney foi preso em Praia Grande (SP) e teve a prisão temporária prorrogada até 7 de abril. A defesa informou que vai recorrer. A Polícia Civil estuda solicitar a prisão preventiva e o caso é investigado como homicídio.